segunda-feira, 26 de março de 2012

CLASSIFICAÇÃO DE MARSH



Fisiopatologia


Diagrama mostrando os diferentes estágios da doença celíaca
Acredita-se que a doença celíaca seja causada pela ativação da resposta imune celular (células-T) e humoral (células-B) em resposta à exposição ao glúten em pessoa geneticamente susceptível. Apesar de ser frequentemente chamada de alergia ao glúten, a doença celíaca não é causada por processo alérgico, mas autoimune. A lesão característica da doença celíaca é a atrofia da mucosa do intestino delgado, levando ao prejuízo na absorção dos nutrientes, vitaminas, sais minerais e água.
As mudanças patológicas clássicas do intestino delgado são categorizadas através da "classificação Marsh":[17]
As mudanças geralmente melhoram ou são revertidas após o glúten ser removido da dieta, devendo ser realizada diversas biópsias meses (4 a 6) após o início da exclusão do glúten.[1


BIOGAIA


O Lactobacillus reuteri é o agente ativo de BioGaia.
Trata-se de um probiótico cujo "agente ativo" foi isolado a partir do proprio leite materno humano, o que  praticamente elimina o índice de rejeição do produto no corpo humano.
BioGaia é um dos mais bem-documentados probióticos no que se diz respeito a evidência de benefícios.   55 estudos clínicos envolvendo mais de 4.100 indivíduos de todas as idades
Conhecendo um pouco mais sobre BioGaia  Lactobacillus reuteri (L. reuteri) ajuda a manter o equilíbrio saudável da microbiota no intestino, o que dificulta a proliferação de microorganismos nocivos.
Ensaios clínicos comprovam a ação do L. reuteri para proteger-nos das ações de bactérias nocivas no estômago,no intestino e na boca.O L. reuteri também apresenta evidênvcias de benefícios na imunidade gastro-intestinal além de contribuir positivamente com o organismo nos processos de diarréia aguda e diarréia associada a antibioticoterapia.
Entre outras características importantes de BioGaia podemos destacar:
Adaptado ao trato digestivo inteiro: para exercer seus efeitos benéficos, um probiótico deve passar pelo  estômago com sua alta acidez, descer pelos intestinos, sujeitas a bile e muitas enzimas metabólicas diferentes. Porém, o trato digestivo é o ambiente doméstico e natural do L. reuteri.
Ligação às paredes do intestino: O L. reuteri é um dos poucos probióticos para o qual existe evidência real de ser capaz de viver e colonizar por todo o trato gastro-intestinal.
No Brasil inicialmente ele será comercializado na apresentação 10 comprimidos mastigáveis, sabor lima imão,  livre de açúcar.

As bactérias probióticas amigáveis ajudam a nos proteger contra as nocivas, pois
  • Ambas competem por nutrientes;
  • As boas bactérias mantém as mais nocivas fora de contato com a parede do intestino;
  • Produzem substâncias que inibem o crescimento, ou mesmo matam as bactérias nocivas;
Por esta razão podemos dizer que probióticos são bactérias vivas saudáveis (amigáveis) e que possuem um papel importante em nosso bem estar!
O uso de probióticos estimula as boas bactérias e ajuda a garantir que o equilíbrio na microbiota seja alcançado.

 ONDE  VOCE ENCONTRA O BIOGAIA :

WWW.PRONUTRI.NET
TEL: 71-30180085

ENZIMAS


  ENZIMAS PARA QUEM TEM DC E INTOLERÂNCIA À LACTOSE


Enzylacto - Mix de Enzimas Digestivas
Enzylacto é uma alimento composto por 3 tipos de ezimas digestivas essencias para digestão de proteínas, gorduras e lactose (açúcar do leite). Este produto deve ser destinado para o preparo de alimentos como: bebidas, alimentos proteicos e alimentos lácteos.


OVOS DE CHOCOLATE



Boa tarde, AMIGOS!


Ovos de páscoa sem lactose:

Uma excelente alternativa para pessoas alérgicas à lactose, na Nutrimaster
você irá encontrar chocolates muito saborosos e saudáveis, sem nenhum
ingrediente animal, sem glúten e sem açúcar. Uma alternativa também para
quem quer manter a forma sem abrir mão de um bom chocolate. Você vai
encontrar ovos de chocolate branco com castanha de caju  Tri gostoso e
ovos de alfarroba que, além de não conter cafeína ou tebromina, possuem
alto poder antioxidante. Você vai encontrar ovos de alfarroba com banana,
ovo de alfarroba light Carob House e Ovo de alfarroba zero soja Tri
gostoso.Delicie - se e tenha uma boa páscoa!!


NUTRIMASTER :
PITUBA PARK CENTER
RUA DAS HORTENSIAS


massa para pizza e esfiha


http://receitasemgluten.blogspot.com.br/2010/04/massa-para-pizza-e-esfiha-jornal-hoje.html


MASSA PARA PIZZA E ESFIHA (JORNAL HOJE)


MASSA PARA PIZZA E ESFIHA
Gente, esta receita eu peguei no Jornal Hoje. Peguei outras receitas também, e aos poucos vou postando para vocês. Testem e depois me falem se gostaram!

Ingredientes:

1 quilo de aipim
5 colheres (mesa) de manteiga
1 colher (chá) de fermento em pó
½ xícara de leite

Modo de Fazer: 

1 – Cozinhar o aipim em água até amolecer.
2 – Amassar o aipim e acrescentar a manteiga, o leite e salgar a gosto.
3 – Rechear a esfiha a gosto, pincelar com ovo e assar.
4 – Modelar em forma de pizza, pincelar com molho de tomate, cobrir com o recheio desejado e assar.

papinha de bebe sem gluten



papinha sem gluten da jasmine

Enroladinho de salsicha frito:




Mix farinha2 xic farinha arroz3/4 xic fecula de batata1/4 xic polviho doce1 cc xantana1/2 cc beterraba açucareiraMisture tudo-----------////----------7 cs dessa farinha1 cs becel original1 xic leite1 cs de fermento em po1 cc tempero Tia JuBater tudo até a massa nao grudar mais, estica, recheia, enrola e frita!Bom almoço!



 


COOKIES DE UVA COM CHOCOLATE





COOKIES DE UVA COM CHOCOLATE




3 colheres de sopa de BECEL ou margarina
1 Copo de 250 ml de farinha de arroz
2 colheres de sopa de farinha de uva
2 colheres de sopa de chocolate em pó 
3/8 copo de açúcar mascavo
1 colher de chá de essência de baunilha
1 colher de sopa de açúcar demerara
Pitada de bicarbonato de sódio
½ copo de 250ml de uva passas
1/8 de copo de 250ml de chocolate em pedaços

Misture a becel, o ovo e o açúcar mascavo, bata bastante. Depois acrescente a farinha de arroz, farinha de uva, chocolate em pó, aos poucos. Depois a essência de baunilha, continue batendo. Acrescente o açúcar demerara e bicarbonato.
Por ultimo acrescente uva passas e chocolate picado.

Coloque em uma assadeira retangular papel manteiga, com uma colher coloque a massa, conforme um cookie.

Renata Simões 

hipertensão





terça-feira, 20 de março de 2012

Baixos níveis de vitamina D estão relacionados com pré-diabetes


Baixos níveis de vitamina D estão relacionados com pré-diabetes

Pesquisadores norte-americanos publicaram na revista Diabetes Care um estudo demonstrando que os baixos níveis de 25-hidroxivitamina D (25 [OH] D, forma circulante da vitamina D no sangue e indicador funcional do estoque desta vitamina no organismo, estão relacionados com pré-diabetes.

Os autores idealizaram este estudo com base em estudos de experimentação animal que verificaram que os baixos níveis séricos de 25 (OH) D prejudicam a síntese e secreção de insulina. Segundo os pesquisadores, a pré-diabetes é uma fase anterior à hiperglicemia do diabetes, em que os indivíduos apresentam maior risco de desenvolver diabetes do tipo 2. As estratégias terapêuticas instituídas nesta fase têm se mostrado eficaz em retardar ou preveni...r o aparecimento do diabetes tipo 2.

Neste sentido, foram avaliados 12.719 participantes, com idade > 20 anos, dos quais 4.057 tinham pré-diabetes, sendo os demais saudáveis. A pré-diabetes foi definida pela glicemia de jejum de 110-125 mg/dL ou após 2 horas de sobrecarga de glicose entre 140-199 mg/dL, ou valor de hemoglobina glicada de 5,7-6,4%. Em seguida, foram dosados os níveis séricos de 25 (OH) D, em que foram categorizados em quartis (≤17,7; 17,8 - 24,5; 24,6-32,4; e >32,4 ng/mL). A ingestão dietética de vitamina D e o consumo de leite foram avaliados a partir de recordatório de 24 h, aplicado uma única vez. A exposição à luz solar foi avaliada a partir de atividades físicas auto relatadas realizadas ao ar livre, incluindo caminhada, corrida, ciclismo, natação e atividades de jardim/quintal.

Os pesquisadores observaram que os baixos níveis séricos de 25 (OH) D foram associados com pré-diabetes, após ajuste para idade, sexo, etnia, estação do ano, região geográfica, tabagismo, ingestão de álcool, índice de massa corporal, atividade física ao ar livre, consumo de leite, pressão arterial, colesterol sérico, proteína C-reativa e taxa de filtração glomerular. Os indivíduos do 1º quartil (que representa os menores níveis de 25 (OH) D, ≤17,7 ng/mL) apresentaram 1,47 vezes mais chance de desenvolver pré-diabetes (p = 0,001), quando comparados aos indivíduos do 4º quartil (que representa os maiores níveis de 25 (OH) D, >32,4 ng/mL).

“Nossos resultados contribuem para a literatura existente sobre o efeito dos baixos níveis séricos de 25 (OH) D e o desenvolvimento do diabetes tipo 2 demonstrando, pela primeira vez, que os baixos níveis desta vitamina estão independentemente associados com pré-diabetes, fase em que os esforços são eficazes na prevenção do aparecimento do diabetes”, ressaltam os autores.

“Em resumo, em uma amostra representativa de adultos, baixos níveis séricos de 25 (OH) D foram associados positivamente com pré-diabetes. Com isso, seria de relevância para a saúde pública verificar se a suplementação de vitamina D poderia ajudar a prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes tipo 2”, concluem.
Fonte: Nutritotal
Enviado pela Dra.Noadia Lobão

http://glaucia-vivasemgluten.blogspot.com.br/2011/12/baixos-niveis-de-vitamina-d-em-celiacos.html?spref=fb

sábado, 17 de março de 2012

PRIMEIRA REUNIÃO 2012

HOJE FIZEMOS NOSSA PRIMEIRA REUNIÃO DO GRUPO ESTE ANO . FOI MUITO PRODUTIVA APESAR DE POUCOS CELÍACOS .  COMPARECERAM ALGUNS CELIACOS NOVOS .. TIVEMOS UMA AULA SOBRE O BENEFICIAMENTO DA MANDIOCA PROFERIDA PELO PROF J OSELITO QUE É UM EXPERT EM MANDIOCA E SE MOSTROU MUITO INTERESSADO EM NOS AJUDAR .
TIVEMOS A PRESENÇA DO GRUPO DE ALUNOS DE GASTRONOMIA DA UNIJORGE QUE IRÃO FAZER UM TRABALHO DA FACULDADE PARA A CRIAÇÃO DE RECEITAS SEM GLUTEN .
TIVEMOS A  PRESENÇA DA NUTRICIONISTA LYVIA GONÇALVES QUE APRESENTOU SEU TCC EM NUTRIÇÃO
 QUERIA AGRADECER A PRESENÇA AINDA DE ALGUMAS PESSOAS COMO  AS   NUTRICIONISTAS   LUANA  E BRISA  , AS ALUNAS DE NUTRIÇÃO DA UNIME E AS REPRESENTANTES DAS LOJAS BAHIA SEM GLUTEN ( A TELMA ) E  DA VIDA E SABOR ( A MARIA)  QUE TROUXERAM BRINDES PRO PESSOAL .
ESPERO NÃO TER ESQUECIDO NINGUEM ..


IGOR FOI O GANHADOR DA CESTA DO VIDA E SABOR 

CAMILA FOI A GANHADORA DA CESTA DO BAHIA SEM GLUTEN 

REUNIAO

ESTOU INDO PARA A REUNIÃO NA  NUTRIMASTER
ENCONTRO VOCES LÁ
 KATIA

sexta-feira, 16 de março de 2012

doença celiaca em bebes




UNIVERSIDADE DE MARYLAND SCHOOL OF MEDICINE DESCOBRIR PISTAS PARA O INÍCIO DA DOENÇA AUTO-IMUNE

Quinta-feira, 15 de marco, 2012
Crianças em risco de doença celíaca pode se beneficiar da exposição atrasada ao glúten
Um estudo da dieta de um pequeno número de crianças da Universidade de Maryland School of Medicine poderia ter amplas implicações para o tratamento e prevenção possível de doença celíaca e outras doenças auto-imunes.Os investigadores estudaram recentemente os intestinos de 30 lactentes para descobrir como a introdução de glúten em vários estágios pode desempenhar um papel no desenvolvimento da doença celíaca.
Os resultados do duplo-cego estudo mostram, controlado com placebo que a exposição ao glúten retardada pode adiar a produção de anticorpos positivos para a doença celíaca, que precede o aparecimento da doença.Crianças que são geneticamente suscetíveis à doença celíaca podem beneficiar de atrasar a exposição ao glúten, pelo menos até 12 meses de idade, diz Alessio Fasano, MD, professor de pediatria, medicina e fisiologia e diretor da Universidade de Maryland Center for Research celíaca (CFCR).
O principal objetivo do estudo foi analisar a composição bacteriana, ou o microbioma, dos intestinos de crianças com uma susceptibilidade genética para a doença celíaca. "Ficamos surpresos ao descobrir que o microbioma dessas crianças em situação de risco não amadureceu na mesma proporção como lactentes saudáveis ​​previamente estudadas", diz Fasano. "A partir dos achados, pensamos que o ambiente microbiano como um todo pode desempenhar um papel no aparecimento da doença celíaca, e possivelmente em outras doenças auto-imunes", diz Fasano, que é um dos dois co-autores principais do estudo.
Busca de pistas para DoençaOs resultados, publicados 14 de março no jornal online PLoS ONE , mostram que ao contrário da composição intestinal de bebês sem uma susceptibilidade genética para a doença celíaca, o microbioma dessas crianças é muito reduzida em número de Bacteriodetes, um filo com uma capacidade de protecção contra o aparecimento de doenças auto-imunes como a doença celíaca. "Através de pesquisa em um número maior de crianças, seremos capazes de identificar mais de perto certos biomarcadores, que são preditores do estado de doença", diz Fasano.
"Nosso estudo piloto permitiu-nos identificar metabólitos de subprodutos da interação entre nossos genes e do microbioma-que eram detectáveis ​​meses antes do início da doença auto-imune. Estes subprodutos podem ser usados ​​como potenciais biomarcadores para o prognóstico da doença celíaca ", diz Fasano. "Agora estamos coordenando um estudo multicêntrico, com um número muito maior de crianças.
"É como andar para trás em uma trilha para pegar as migalhas de pão deixadas para trás", diz Fasano. "Subprodutos do processo metabólico fornecer pistas sobre o que aconteceu antes. Com a validação desses biomarcadores, esperamos identificar o ponto de gatilho para o aparecimento da doença celíaca e outras doenças auto-imunes ", acrescenta Fasano. "Então, podemos investigar formas de prevenir o aparecimento destas condições, ajustando a microbiota do intestino."
Gerando grandes conjuntos de dadosgenômica combinação (da estrutura e evolução de genes) e metabolômica (o estudo dos processos químicos envolvidos em uma célula, tecido ou organismo), Fasano e outros uniram-se com Jacques Ravel, PhD, professor associado de microbiologia e imunologia e diretor adjunto do Instituto de Ciências Genômicas (IGS) da Universidade de Maryland School of Medicine. Através da análise de amostra de fezes, os pesquisadores observaram mudanças na microbiota do intestino nos dois grupos de crianças em diferentes dietas.
"A colaboração é a chave para descobertas feitas na Universidade de Maryland School of Medicine", diz E. Albert Reece, MD, Ph.D., MBA, vice-presidente de assuntos médicos da Universidade de Maryland, e John Z. e Akiko K. Bowers Distinguished Professor e reitor da Universidade de Maryland School of Medicine. "Os benefícios potenciais para os pacientes através dessas novas descobertas da IGS e CFCR incluem prevenção de doenças através da medicina personalizada".
Os pesquisadores usaram equipamentos sofisticados e técnicas de seqüenciamento disponíveis através do IGS para catalogar os micróbios presentes no intestino. "Pela primeira vez, usamos uma combinação de métodos de alta resolução independente de cultura com base no pyrosequencing do gene 16S rRNA para determinar a composição ea alterações ao longo do tempo na microbiota intestinal dessas crianças em risco de doença celíaca", diz Ravel. "Reunindo o amplo conhecimento molecular de pesquisadores da CFCR e as capacidades de análise genômica da IGS para gerar grandes conjuntos de dados levou a alguns resultados muito interessantes."
Pesquisador CFCR Gloria Serena, PhD, assistida na coordenação da microbiota análise dos dois subgrupos do estudo. Um grupo tinha atrasado introdução de glúten at12 meses de idade, eo grupo B recebeu um suplemento de glúten a partir dos 6 meses de idade. Um bebê do Grupo B desenvolveu a doença celíaca em 24 meses de idade; outra criança do Grupo B desenvolveu diabetes tipo 1 em 22 meses.
"Os bebês geneticamente suscetíveis à doença celíaca não dispunha de um número significativo de Bacteriodetes em sua microbioma, incluindo fragilis Bacteriodes", diz Serena. "Ao produzir um polissacarídeo que medeia o desenvolvimento de protecção t-reguladoras células, este organismo desempenha um papel importante em um sistema imunitário saudável. Um reduzido número de bactérias pode aumentar o risco de desenvolver a doença celíaca e possivelmente outras doenças auto-imunes ", acrescenta Serena. Em um estudo comparativo de crianças Europeu e Africano, outros pesquisadores têm mostrado que esses organismos parecem oferecer alguma proteção contra patógenos e doenças gastrintestinais.
Prevenção da Doença Celíaca
A doença celíaca, uma condição herdada, é uma desordem auto-imune causado pela ingestão de glúten, a proteína complexa encontrada no trigo, e semelhantes proteínas problemáticas encontradas no centeio e na cevada. Pessoas com predisposição para o distúrbio têm os genes HLA de classe II e DQ2 ou DQ8, embora nem todos com esses genes vai desenvolver a doença celíaca.
Os sintomas incluem distúrbios gastrintestinais, como diarréia clássico inchaço, ou prisão de ventre, bem como sintomas extra-intestinais, tais como anemia, fadiga, depressão, dor nas articulações e "mente nebuloso." A doença celíaca, que afecta uma em cada 133 norte-americanos segundo uma pesquisa CFCR, é tratada com sucesso com uma dieta livre de glúten. Doença celíaca não tratada pode levar ao desenvolvimento de outras desordens auto-imunes tais como a diabetes tipo 1, e de outras condições, incluindo a osteoporose e infertilidade.
Fundada na Universidade de Maryland School of Medicine, em Baltimore em 1996, o CFCR é líder mundial no tratamento, diagnóstico, investigação e educação de doença celíaca, a sensibilidade ao glúten, glúten e outras desordens relacionadas. Sua missão é promover a conscientização da doença celíaca e distúrbios relacionados com glúten para fornecer um melhor atendimento, melhor qualidade de vida, e mais um apoio adequado para pessoas ao redor do mundo. Visite www.celiaccenter.org  para mais informações .

http://somvweb.som.umaryland.edu/absolutenm/templates/?a=1779&z=5&utm_source=March+2012+Newsletter&utm_campaign=March+E-Newsletter&utm_medium=socialshare

resposta de um restaurante universitario ..




São Paulo, 14 de junho de 2011.

À Administração do Restaurante Central,

Meu nome é S.F. , sou estudante de mestrado da FFLCH e escrevo esta carta com o intuito de pedir uma atitude a respeito de meu problema de saúde.
Sou portadora da doença celíaca, isto é, tenho alergia a glúten, proteína encontrada no trigo, aveia, centeio, cevada e malte. Essa doença não tem cura e o único tratamento é uma dieta rigorosa que retire completamente alimentos que contenham o glúten. Não adianta comer só um pouquinho. Mesmo em pequenas quantidades, o glúten faz muito mal aos celíacos. Caso uma pessoa celíaca continue a ingerir glúten, ela pode desenvolver câncer de esôfago, e intestino, infertilidade, visto que o glúten, nessas pessoas, agride a mucosa intestinal. Um dos sintomas mais comuns da doença é a diarreia, acompanhada por fortes dores intestinais (sintoma que tenho sempre que consumia glúten).
Além de não poder comer diretamente alimentos com glúten, há o problema da contaminação cruzada. Por exemplo, o óleo que frita empanados, como nuggets, não pode ser usado para fritar a batata frita do celíaco, pois tal óleo foi contaminado com o glúten presente no nugget. O forno utilizado para assar um alimento com glúten deve ser totalmente higienizado antes de fazer um alimento sem glúten, pois o vapor de algo com glúten por si só é prejudicial para o celíaco. Como se pode ver, deve-se ter muito cuidado, pois alimentos aparentemente inofensivos podem ter sido contaminados no momento de seu preparo.
Algumas dicas para preparar alimentos SEM CONTAMINAÇÃO POR GLÚTEN:
- Os alimentos sem glúten não podem ser preparados em locais e horários onde estejam sendo preparados outros produtos que contenham glúten.
- O local, a bancada de trabalho e os utensílios a serem utilizados tais como: batedeira, liquidificador, bacias, panelas, talheres, assadeiras, formas, etc. devem estar totalmente limpos e isentos de quaisquer resíduos que contenham glúten. Aqueles utensílios que você não puder garantir uma limpeza eficiente recomenda-se que você só utilize para preparar produtos sem glúten.
- Utensílios de madeira (tábua, rolo, colheres e espátulas) não devem ser usados ou ser de uso exclusivo para as preparações sem glúten.
- Os alimentos sem glúten não podem ser assados ao mesmo tempo em que estão sendo assados outros produtos que contenham glúten.
- O óleo utilizado para o cozimento ou fritura dos alimentos sem glúten deve ser novo e exclusivo para esse preparo, não pode ser um óleo já utilizado em outras frituras, pois esse pode estar contaminado com glúten.
- Não utilize farinhas proibidas para polvilhar assadeiras ou formas.
- Não utilize grelhas ou chapas normalmente usadas para carnes temperadas com farinha de trigo, cerveja ou creme de cebola (Ex.: peixes e aves). Tenha uma grelha ou chapa exclusiva.
- Mantenha esponjas e demais utensílios de limpeza limpos, livres de detritos e guardados em lugar seco e arejado.

Pois bem, almoço quase todos os dias no restaurante central, já que estou sempre na USP e o valor que pago (R$1,90) é bastante acessível para mim. Contudo, tenho percebido algumas atitudes que me deixaram um tanto descontente. Em primeiro lugar, o cardápio que é afixado na entrada no restaurante nem sempre é claro para os celíacos. Por exemplo, em algumas carnes, se coloca molho shoyu. Contudo, não se especifica se tal molho contém ou não glúten (algumas marcas têm, outras não). Uma das nutricionistas, Cristiane, sempre se mostra muito solícita em me atender quando tenho dúvidas sobre a composição de determinado prato. Já uma outra nutricionista, que não me recordo o nome, não se mostrou nem um pouco preocupada com meu problema. Ela até afirmou que não teria como me garantir se algo levou ou não levou glúten, pois o funcionário pode colocar farinha para engrossar o caldo sem que ela veja. Como posso consumir um alimento sem saber se ele tem ou não tem glúten? Como a nutricionista responsável pelo cardápio e conhecedora de tais patologias (pelo menos é o que se espera) pode revelar tamanho descaso com um problema de saúde? Em segundo lugar, uma forma de contaminação é encostar alimentos com e sem glúten. Isso é feito de forma muito recorrente, uma vez que ao colocar o arroz, por exemplo, sobretudo o integral, a pessoa que está servindo encosta a colher no prato, que, por vezes, contém alimentos com glúten, como o estrogonofe (que é engrossado com farinha de trigo). Uma estratégia seria não encostar as colheres nos pratos, mantendo distância entre o alimento e o talher.
Não posso deixar de mencionar o fato de que, em muitos dias, não posso comer a proteína de origem animal, pois a carne ou o frango preparados são feitos com farinha de trigo. Também não posso comer a soja, uma vez que a proteína vegetal texturizada também é feita com glúten. Assim, em dias como esse, fico com minha alimentação deficiente.
Partindo do conceito de que a universidade pública é um ambiente que deveria atender a TODOS, sem nenhuma distinção, acho que os celíacos deveriam ser tratados com o mínimo de respeito. Para o celíaco, não comer glúten não é uma ESCOLHA, mas uma NECESSIDADE, um REQUISITO necessário para se levar uma vida saudável.
Tenho certeza de que, como eu, algumas pessoas também possuem essa doença e sofrem para se alimentar. Sendo assim, peço para que se tomem providências a esse respeito.

Atenciosamente,
S. F.

olhem a resposta : 
Resposta do Restaurante
Sr.ª SF
    Em atenção às suas solicitações a Divisão de Alimentação/Nutrição analisou cuidadosamente o seu pedido, e de acordo com a autorização do Prof. Dr. Waldyr Antonio Jorge, Coordenador da Coseas-USP, tem a esclarecer certos aspectos.
 O objetivo geral desta Divisão é o fornecimento de refeições adequadas considerando-se os aspectos higiênico-sanitário e nutricional, a preço e locais acessíveis à comunidade USP.
 Sendo restaurantes de porte industrial, fornecendo 10.000 refeições/dia, incluindo cafés da manhã, almoços e jantares, é inviável do ponto de vista técnico o atendimento de sua solicitação. Para atender à individualização de cardápios que visem cuidados específicos com saúde há necessidade de planejamento e implantação de adaptações de espaços físicos, instalações, equipamentos e capacitação de manipuladores, mudanças estas não previstas nos restaurantes desta Divisão.
 Em relação a algumas ?dicas? de alimentação, mencionadas em seu pedido, a Divisão de Alimentação/Nutrição esclarece que tem por procedimentos:
 -        informação do usuário sobre a composição do cardápio, não sendo contemplado o conteúdo dos rótulos dos ingredientes da preparação;
 -        higienização de utensílios, equipamentos, material de limpeza e de ambiente, mantendo-os livres de detritos e resíduos de alimentos;
 -        utilização de utensílios e equipamentos com superfícies de fácil limpeza, portanto, não confeccionados em madeira;
 -        não há reutilização de óleo, obedecendo-se à legislação pertinente;
 -        os utensílios são separados por cores, conforme os destinos, como por exemplo: tábuas de preparo em cores amarela, branca, vermelha e azul para os diferentes tipos de alimentos (carnes cruas, cozidas, vegetais e sobremesas).
 Em resumo, esses aspectos são observados para garantir a saúde de seus usuários, seguindo-se a requisitos da legislação de alimentos.
Atenciosamente,
Maria Aparecida Loureiro de Oliveira
Diretora da Divisão de Alimentação/Nutrição